Sunday, April 20, 2008

A vida de uma pessoa com uma amigdalite

Estive doente e nao aconteceu nada de interessante. Tinha as amigdalas inchadas, com muito pus. Levei injecções de penicilina. Nao saí de casa.

Estive a ver a Heidi e pouco mais fiz...

Thursday, April 03, 2008

Uma emaranhado de sentimentos

Mal pisei o chão daquele passado recente, senti as batidas no coração. A imagem daquele sitio continua intacta, mostrando-se bem-vinda a quem a quer pisar, a quem a quiser viver, e a quem a quiser abandonar. Dou voltas ao sitio que já foi meu. Dou voltas ao sitio que já pisei, onde vivi (e como!), dou voltas ao sitio que abandonei. Recordo momentos a cada esquina e canto daquele sitio. Histórias e histórias de sorrisos e lágrimas, momentos de dor e felicidade, uma parte da vida retratada ali. Estava só ali reavendo a memória influênciada por sensações. Pois as imagens que tenho de lá podem surgir em todo o lado. Mas quando lá estou, a sensação surge como novidade esquecida em tempos. Senti-me velha e desgastada. Senti-me triste sem esperança, senti amor pelo sitio e desespero por ele me ter roubado sensações. Ficaram todas lá e não me acompanharam quando eu saí. Mas no fundo, o lado positivo da saída vai-se tornando cada vez maior, e o negativo continua lá, naquele sitio histórico onde milhares já pisaram. Quando fui lá hoje, arrependi-me de ter saído e de me ter tornado quem sou. Deixei de ser aquele ser fantástico que vivia em árvores e apreciava mãos. Deixei de sonhar acordada e de viver em bosques encantados. Deixei de acreditar que o amor e a amizade supera qualquer confusão. Passei a ser mais realista, embora não menos romantica. Parece incoerente? Sou assim mesmo. No fim, substitui a saudade por conformismo. Virei as costas ao sitio que pisei, ao sitio onde vivi ao sitio que abandonei. Mas sei que lá posso voltar. O Liceu está sempre aberto.