Sunday, June 22, 2008

Ontem

Ontem foi dia 21 de Junho. Uma data dificil para todos nós. A minha irmã estava deprimida e o meu pai também. Mas eles não me deixaram de apoiar, porque eu ontem, para além do que esse dia significa, me ausentei por uns momentos. Fiquei desorientada. Triste. Fora de mim.
Mas a minha irmã, apesar de deprimida, esteve lá. E o meu pai, apesar de deprimido, esteve lá. E disso, não me esqueço.

Obrigada. Eu amo-vos.

Amo-te

Eu amo a minha mãe, porque ela continua presente em todos nós.
Eu amo a minha mãe, porque ela me ensinou tudo o que sei hoje (juntamente com o meu pai)
Eu amo a minha mãe, porque nunca deixou de nos apoiar.
Eu amo a minha mãe, porque ela era bonita.
Eu amo a minha mãe, porque existiu.
Eu amo a minha mãe, porque ela levava-me a sério.
Eu amo a minha mãe, porque ela nos uniu.
Eu amo a minha mãe, porque ela nunca me deixou de amar.
Eu amo a minha mãe, porque ela ainda me vê.
Eu amo a minha mãe, pela pessoa que ela foi.
Eu amo a minha mãe mesmo depois dela ter partido.
Eu amo a minha mãe, por todas as razões que deixei de aqui mencionar.
Eu amo a minha mãe por razões que desconheço.

Eu amo a minha mãe. Ela nunca vai deixar de existir.

Tuesday, June 17, 2008

Quase só


Ontem, saí à rua. Não propriamente à rua. Olhei-a de pé, na varanda da minha cozinha, procurando imaginar como seria a minha vida se me sentisse sempre triste como me estou a sentir nesta fase. Senti-me tremendamente sozinha e triste, senti-me sem orientação, perdida no meio do nada. Não sabia o que fazer, por onde me agarrar. Senti-me tonta, a escorregar, sem ninguém ali para se aperceber do que se passava. E quando pensei que a minha solidão era quase como um buraco negro sem cor nem som, foi aí que a ouvi. Aquela gaivota. E durante os restantes minutos em que ali estive, ela fez-me companhia, falou comigo, segurou-me a este mundo, a esta beleza de lugar em que eu tenho a sorte de viver, poder sentir, poder ver e respirar a energia positiva que emana da Natureza viva. Todas as tristezas do mundo não conseguem se apoderar de mim, desde que veja a luz, as folhas e ramos das árvores, desde que sinta a texturade tudo o que me rodeia, desde que oiça as vozes de todas as bocas que conseguir.


Desde que oiça a gaivota.

Thursday, June 12, 2008

A vida em volta.

Estou na minha varanda do quarto. O computador em cima do tabuleiro, em cima do meu colo. Olho para o ceu limpo que me revela a lua e nenhuma estrela. Olho para a rua e vejo pessoas num café. O único no meu campo de visão. As pessoas sentadas na esplanda, olham a televisão inconsciente da minha observação. A empregada do café é muito gira e as atenções centram-se nela. Três homens e uma mulher na esplanada. Uma menina/adolescente/mulher na varanda do prédio na diagonal. Em mim ninguém nota. Estou sozinha, sinto-me sozinha. Estou cansada, os meus olhos esforçam-se para ler o que escrevo, são bem-sucedidos. Olho para a rua a pensar no que poderia estar a fazer se tivesse outra vida. Se não fosse a Mariana. Se não fosse nenhuma batata e simplesmente uma pessoa vulgar que sai aos cafés todas as noites, que não tem exames, que não estuda, que tem amigos que se importam e que o mostram. Como estaria eu se fosse outra pessoa? Olho para a lua de novo e pergunto-me se ela me vê... ela parece importar-se comigo. Ela parece não querer sair de ao pé de mim. Ao menos ela e aqueles que, sem falhas mostram-se capazes de me acompanhar. Esses são meus. Ninguém mos tira. Nem deixo.

Tuesday, June 10, 2008

Ele e eu

A culpa foi minha. Ficou assim, por minha causa. Mas eu não controlo o que sinto. Se o fizessemos seriamos bem mais certos e tudo seria bem mais estável. Não me desculpo pelo simples facto de ter ido tarde na minha decisão. Mas só por isso. Porque eu não tive culpa de sentir o que sinto, de dizer o que sentia e muito menos tomar decisões por isso. O que me magoa é imaginar que é possivel nunca mais quereres olhar para a minha cara. O que mais me magoa é que tens as tuas razões para isso. E eu por aqui me fico... Vou viver com a esperança de um dia podermos resolvermo-nos e sermos o que sempre fomos.

Saturday, June 07, 2008

Rock in Rio


Desde o momento que entramos até ao momento da saída. Foi simplesmente uma noite espectacular com música espectacular. Na minha opinião os melhores concertos residiram no palco sunset com os Buraka Som Sistema e no palco mundo Os Muse, Offspring e como seria de esperar os Linkin Park. Encontrei nesta banda o que pensava não gostar. Adorei-os mesmo. Foi uma noite simplesmente fantástica! Estou sem palavras...


Eu fui. Eu vou em 2010 :)