Friday, June 29, 2007

Mar Confuso


Mar...mar da discórdia, mar confuso que me envolve nas suas marés nervosas. As tuas enormes ondas fortes e brutas inundaram o meu barco, aquele em que eu navegava radiante e confiante por atravessar uma altura segura e clara, uma altura decisiva e fácil de definir. Naufraguei neste mar que não me pára de confundir. As suas correntes arrastam-me para um lado e para outro, sem me quererem estabelecer em lugar nenhum. Correntes contraditórias, acabam sempre por me deixar no sítio de onde parti.

Ora aqui estou eu ó mar da discórdia, ó mar confuso! Já desisti de tentar perceber-te. Leva-me para onde quiseres desde que me ponhas segura. Leva-me para todo o lado, seja ele barco podre ou ilha civilizada, mas sê rápido, ó mar confuso! Farta estou da incerteza que enche a minha vida, farta estou de ser arrastada de um lado para o outro. Estou a ficar sem forças...dá-me apoio e clareza, dá-me razão consistente. Depressa...para não me afogar.

Wednesday, June 27, 2007

História triste

Ela sempre o observou de longe e sempre deu oportunidade a outras para serem felizes com ele. Para aproveitarem o seu amor. Ele tinha tanto para oferecer, mas ela não aceitava que ele poderia amá-la como ela o amava. Ela olhava para ele, eterno amigo, como um ser inatingível, ele era tão bonito, inteligente, ela amava-o tanto. Amores impossiveis... o mundo está cheio deles. Mas coragem foi sempre o que lhe faltou e com o tempo, ela foi perdendo a esperança escondida de algum dia chamá-lo seu. Sabia que o amaria para todo o sempre, mas não seria nunca correspondida.
Ela seguiu em frente, conheceu um rapaz. Pode-se dizer que se apaixonou por ele. E passou muitos bons momentos com ele. Mas quando lhe perguntou se queria casar com ele, quando ela aceitou a proposta, não conseguia evitar a imagem que lhe surgia quase que automáticamente do seu eterno amigo, do seu amor.
Quando ela se casou, o corpo morto dele foi encontrado e ao seu lado a carta que revelava o amor que este também sentia por ela...desde sempre.

O amor nao se vê, sente-se. Mas há que deixar que os outros vejam que o sentimos.

1º ano

Dia 21 fez um ano... Um ano sem o teu sorriso, um ano sem o teu abraço, um ano sem o teu calor tão acolhedor, sem a tua presença reconfortante, sem ti. Passou tão depressa... até custa acreditar...

Mas o sentimento perdura, e hoje recordo-te mais sorridente...

Tuesday, June 05, 2007

10 things I hate about you


I hate the way you talk to me, and the way you cut your hair.
I hate the way you drive my car.
I hate it when you stare.
I hate your big dumb combat boots, and the way you read my mind.
I hate you so much it makes me sick; it even makes me rhyme.
I hate the way you're always right.
I hate it when you lie.
I hate it when you make me laugh, even worse when you make me cry.
I hate it when you're not around, and the fact that you didn't call.
But mostly I hate the way I don't hate you. Not even close, not even a little bit, not even at all.