Saturday, December 22, 2007

Uma das muitas saídas que acabaram em casa do Miguel

Ontem fui a uma festa de anos de uma amiga minha da nova escola. Foi um espectáculo. Já não me lembro da última vez que me ri tanto. Fomos a um restaurante em que pagámos 12 euros para comer e beber à descrição. E já dá para imaginar o final: toda a gente "bem-disposta". Depois de cantarmos os parabéns à meia-noite, em ponto, fomos a um bar beber mais qualquer coisinha. E eu e o meu Zé dirigimo-nos à estação de santos em direcção a oeira- lombos- casa do Miguel.
E nesta noite não tão especial, lá passei a noite outra vez. E consegui dormir no sofá! Das outras vezes no chão... Por isso é que tenho a pequena sensação de que quando for mais velha vou ter sérias complicações na coluna. (=P) Mas tudo bem, por mim! As noites em casa do Miguel são sempre especiais, sempre tão familiares, sempre tão divertidas e cansativas. Vi o filme do Ratatoille com o Pedro, o Rafa e o Gonçalo (a Minês e o Miguel já tinham ido dormir). O meu Zé já dormia de boca aberta. O pedro foi o primeiro a adormecer. O rafa no computador. E eu e o Gonçalo quase a adormecer também! Mas pronto acabou tudo em bem, não tive frio durante a noite (yey!) Antes de dormir ainda dei muitos beijinhos ao Zé (ele não deu por isso, claro). Quando acordei ainda recebi uns miminhos, almocei canelones (não sei se se escreve assim) e agora aqui estou, no computador do pedro a escrever. Tou feliz.

Wednesday, December 12, 2007

A música natalícia

O Natal está quase aí e com ele as músicas natalícias. Quando as oiço até parece que voltei para trás para a nossa sala na casa de Telheiras. Até parece que me conseguem transportar para o passado e fazem-me esquecer de tudo o que se passou nos ultimos tempos.
Ontem pus-me a ouvi-las. As lágrimas caíram suavemente pela minha cara sorridente. Não me senti feliz mas mesmo assim mostrei os dentes para a fotografia da minha mãe. E aguentei-me, recordando todos os segundos natalícios que partilhamos com ela(e não só). Cada um mais especial que o outro. E depois olho para o mundo lá fora e só vejo tristezas, chatices, desaproveitando a presença dos seus pais, esquecendo-se permanentemente que nem sempre vai ser assim. Mas nada posso fazer. Até porque já estive também na posição deles. A vida pode-nos parecer injusta, triste, fria e cruel. Mas até acho que não é sempre assim. Conheci-te. E passaria por tudo outra vez se me dessem a escolher. Só para manter o prazer que sinto quando falo de ti. Tivemos muita sorte. Reconheço e agradeço.
Gosto de pensar assim. ***