O que posso eu fazer? Até onde os meus braços podem alcançar para te ajudar? Até onde eu poderei ir sozinha para te acompanhar? Para onde te levo eu? Não sou assim tão forte para levar um corpo inanimado, sem vida, sem alegria no coração. EU tento ter força por ambas, eu tento ajudar-te no que posso. Eu esqueço-me por instantes para te ouvir e ignoro o facto de estar triste para te acudir nas tuas crises. Gosto tanto de ti, minha amiga. E no entanto tu nao partilhas do mesmo sentimento. Não gostas de ti mesma...É uma pena, és uma pessoa tão bela... como não podes ver isso? Dói-me quereres percorrer os caminhos todos sozinha. Dói-me tanto ver-te assim. E mais ainda pela tua posição derrotista.
Mas se tens algum carinho pelas pessoas que te amam, não te percas e aceita uma, duas, três mãos amigas... As que forem preciso para te por bem! Aceita. Se não por ti, por mim...
Sunday, August 26, 2007
Sunday, August 19, 2007
Até Já
Tenho andado longe da net. E confesso que a inspiração também não está em alta. Portanto lamento mas posts, só para o mês que vem :)
Amanhã, Maria Vinagre :D
Amanhã, Maria Vinagre :D
Thursday, July 26, 2007
Sentimento num retrato
À primeira vista é apenas uma fotografia, retratando uma ocasião especial ou até banal, retratando acontecimentos ou meros momentos de uma vida. A luz e a cor revelam-nos o espaço. O espaço revela-nos o tempo. Tudo está interligado, muita coisa se interpreta através dela. Até mesmo o sentimento, o estado de espírito de quem foi fotografado.
Ali estava eu ao teu lado. Sorria abertamente, sem preconceito, sem nervosismo. Ali estava eu no meio da multidão, enconstada ao teu corpo, sorrindo. E ali estavas tu, enconstado ao meu. Pareciamos um só. Uma só unidade constituida por dois corpos. Duas pessoas que se amavam.
Mais tarde estava eu a contorcer-me de riso, sentada num restaurante de fast-food. Olhava para o amigo da frente. A piada tinha sido lançada recentemente. Lembro-me deste instante. Não me lembro de prazer maior do que rir com vontade. Ali estava eu, com a minha querida ao meu lado e o meu querido e o meu amor em frente. Riamo-nos os quatro como se não houvesse dia seguinte. Mas ele chegou...
Duas fotografias, dois momentos, mesmo dia. Muita felicidade, muita segurança. Muito sentimento. Muita alegria, muito amor e amizade.
Hoje recordo-vos de maneira diferente, aos três... Talvez os mais importantes da minha vida e os que mais me magoaram, cada um à sua maneira. Amar-vos-ei para sempre, disso não tenho dúvida.
Amor que ficará guardado na memória destes retratos.
Ali estava eu ao teu lado. Sorria abertamente, sem preconceito, sem nervosismo. Ali estava eu no meio da multidão, enconstada ao teu corpo, sorrindo. E ali estavas tu, enconstado ao meu. Pareciamos um só. Uma só unidade constituida por dois corpos. Duas pessoas que se amavam.
Mais tarde estava eu a contorcer-me de riso, sentada num restaurante de fast-food. Olhava para o amigo da frente. A piada tinha sido lançada recentemente. Lembro-me deste instante. Não me lembro de prazer maior do que rir com vontade. Ali estava eu, com a minha querida ao meu lado e o meu querido e o meu amor em frente. Riamo-nos os quatro como se não houvesse dia seguinte. Mas ele chegou...
Duas fotografias, dois momentos, mesmo dia. Muita felicidade, muita segurança. Muito sentimento. Muita alegria, muito amor e amizade.
Hoje recordo-vos de maneira diferente, aos três... Talvez os mais importantes da minha vida e os que mais me magoaram, cada um à sua maneira. Amar-vos-ei para sempre, disso não tenho dúvida.
Amor que ficará guardado na memória destes retratos.
Tuesday, July 24, 2007
Bonito até não o ser
Sofres...sei que sim. Sofres pelas provaveis impossibilidades, ou então possibilidades distantes. A cada dia que passa a minha alma grita por ser eu a causa de muita confusão na tua cabeça. Mas não sei como ajudar, não sei como impedi-lo. E tu repetes vezes e vezes sem conta que não te posso ajudar. Pára! Quero ajudar-te, quero te ver sorrir... aquele sorriso que me faz sentir a plenitude e paz. Quero aquele sorriso que me transmite calma, quero-o para sempre. Mas não sei como o ter. A cada dia que passa sinto-te mais distante, sinto que já nao aguentas... compreendo, mas sufoco com a ideia de te deixar ir. O pensamento de te afastar de mim já esteve mais longinquo... Mas, meu querido, preciso tanto de ti e ao mesmo tempo sinto que a cada momento que passas comigo, precisas menos de mim para tornar os teus dias mais bonitos.. Porquê? Praguejo mil e uma vezes, atiro com o telémovel para o chão a cada dia que te surgem as crises. Há quanto tempo não te vejo bem? Já me esqueci... Sinto-me um fardo e não o quero ser. Não mais... Mereces tudo, tudo e mais alguma coisa. Mereces o céu e a terra, mereces a lua e o sol. Mereces todos os abraços que te aqueçam o coração. Mereces a vida e o escuro. E eu sei que não te posso dar isso, sei que mesmo que tentasse agora, não adiantava. Distância... a cada dia que passa é disso que mais me convenço. Talvez te ajude ou talvez não. Talvez te resolva os problemas mas e eu? Vou viver na incerteza, na esperança de algum dia te poder abraçar outra vez. Na esperança de tudo um dia poder ser melhor...pelo menos para ti. Quero o teu sorriso de volta, então vou ter de esquecer os desenhos da tua expressão por algum tempo..o tempo que precisares, todo o tempo do mundo, o tempo que vou respeitar para sempre...
Adeu...não! Até logo... nunca te direi adeus.
Monday, July 23, 2007
Thursday, July 19, 2007
Ter de ser
Mentiras, mentiras e mais mentiras.. Ou simplesmente verdades em que não posso acreditar. Histórias contraditórias, mas solução à vista em todas as alternativas que tento arranjar. Serei ingénua, ou é o meu desespero a falar? Quererei eu um final feliz, ou um principio perfeito? Não, principio já deixei eu de desejar, mas sim um ponto final mais bonito para esta triste e sofredora história. Ter de esquecer tem de ser mais forte do que a falta de vontade de querer esquecer. Mas por vezes as pessoas deixam-se levar pela falta de coragem que temos em mudar, pela inconformidade da situação presente. O que dizes dificilmente acredito, apesar de querer muito acreditar. Os "sinais", tento não dar atenção pois sei, mesmo lá no fundo, que são ilusórios. E com isto tudo, ganho as tais esperanças de tudo um dia ser no minimo melhor do que foi. Mas logo de seguida bato em mim...tenho de esquecer.
Friday, July 13, 2007
Saturday, July 07, 2007
Run away to wonderland..
Às vezes apetecia-me fugir... Aqui estou eu, num mar de lágrimas, sem saber para onde me virar. Ainda choro por ti, apesar de não mereceres. Na minha mente revivo todos os dias que vivi contigo com a esperança de voltar atrás para te poder virar as costas. Aí ficaria eu bem e seria a tua vez de desejares fugir. Mas assim não se sucedeu e aqui estou eu, não tu, a desejar ir para longe.
Quero ir embora, para onde não há problemas, onde não te vejo, onde não choro. Quero poder sorrir espontaneamente outra vez, quero poder ser eu de novo... Mas mesmo se fugisse, para onde iria? Que terra maravilhosa me faria esquecer-te? Vou continuar a procurá-la, apesar de saber que não existe. Eu sei que apenas o tempo me cura esta maleita. Mas ele demora tanto a passar...
Mas seria tão bom, estar nessa terra maravilhosa... se ao menos pudesse fugir para lá...
Quero ir embora, para onde não há problemas, onde não te vejo, onde não choro. Quero poder sorrir espontaneamente outra vez, quero poder ser eu de novo... Mas mesmo se fugisse, para onde iria? Que terra maravilhosa me faria esquecer-te? Vou continuar a procurá-la, apesar de saber que não existe. Eu sei que apenas o tempo me cura esta maleita. Mas ele demora tanto a passar...
Mas seria tão bom, estar nessa terra maravilhosa... se ao menos pudesse fugir para lá...
Tuesday, July 03, 2007
Parabéns meu amor*
Obrigada pai e mãe, por, há 25 anos, terem posto no mundo este raio de luz que me ilumina todos os dias. Obrigado pelo apoio e amor incondicional que lhe deram. Obrigado por terem criado uma pessoa tão espectacular, tão inteligente, tão bonita. Vou-vos ser eternamente grata por a terem criado. Sem ela teria certamente uma vida muito menos colorida. E nunca iria perceber bem porquê...
Obrigada meu doce, obrigado pela capacidade enorme de me fazeres ver as coisas de uma maneira mais simples, obrigado pelo amor e carinho, obrigado pela compreensão, atenção, obrigado pelo ombro amigo, pela boca conselheira, pelo ouvido paciente. Obrigado por existires.
Desejo-te uma vida cheia de conquistas, uma vida cheia de momentos felizes, uma vida linda e longa, cheia de saúde, rodeada de pessoas que amas. Se conseguires ser feliz, EU vou-me sentir realizada.
Parabéns meu amor =)
Friday, June 29, 2007
Mar Confuso

Mar...mar da discórdia, mar confuso que me envolve nas suas marés nervosas. As tuas enormes ondas fortes e brutas inundaram o meu barco, aquele em que eu navegava radiante e confiante por atravessar uma altura segura e clara, uma altura decisiva e fácil de definir. Naufraguei neste mar que não me pára de confundir. As suas correntes arrastam-me para um lado e para outro, sem me quererem estabelecer em lugar nenhum. Correntes contraditórias, acabam sempre por me deixar no sítio de onde parti.
Ora aqui estou eu ó mar da discórdia, ó mar confuso! Já desisti de tentar perceber-te. Leva-me para onde quiseres desde que me ponhas segura. Leva-me para todo o lado, seja ele barco podre ou ilha civilizada, mas sê rápido, ó mar confuso! Farta estou da incerteza que enche a minha vida, farta estou de ser arrastada de um lado para o outro. Estou a ficar sem forças...dá-me apoio e clareza, dá-me razão consistente. Depressa...para não me afogar.
Wednesday, June 27, 2007
História triste
Ela sempre o observou de longe e sempre deu oportunidade a outras para serem felizes com ele. Para aproveitarem o seu amor. Ele tinha tanto para oferecer, mas ela não aceitava que ele poderia amá-la como ela o amava. Ela olhava para ele, eterno amigo, como um ser inatingível, ele era tão bonito, inteligente, ela amava-o tanto. Amores impossiveis... o mundo está cheio deles. Mas coragem foi sempre o que lhe faltou e com o tempo, ela foi perdendo a esperança escondida de algum dia chamá-lo seu. Sabia que o amaria para todo o sempre, mas não seria nunca correspondida.
Ela seguiu em frente, conheceu um rapaz. Pode-se dizer que se apaixonou por ele. E passou muitos bons momentos com ele. Mas quando lhe perguntou se queria casar com ele, quando ela aceitou a proposta, não conseguia evitar a imagem que lhe surgia quase que automáticamente do seu eterno amigo, do seu amor.
Quando ela se casou, o corpo morto dele foi encontrado e ao seu lado a carta que revelava o amor que este também sentia por ela...desde sempre.
O amor nao se vê, sente-se. Mas há que deixar que os outros vejam que o sentimos.
Ela seguiu em frente, conheceu um rapaz. Pode-se dizer que se apaixonou por ele. E passou muitos bons momentos com ele. Mas quando lhe perguntou se queria casar com ele, quando ela aceitou a proposta, não conseguia evitar a imagem que lhe surgia quase que automáticamente do seu eterno amigo, do seu amor.
Quando ela se casou, o corpo morto dele foi encontrado e ao seu lado a carta que revelava o amor que este também sentia por ela...desde sempre.
O amor nao se vê, sente-se. Mas há que deixar que os outros vejam que o sentimos.
1º ano
Dia 21 fez um ano... Um ano sem o teu sorriso, um ano sem o teu abraço, um ano sem o teu calor tão acolhedor, sem a tua presença reconfortante, sem ti. Passou tão depressa... até custa acreditar...
Mas o sentimento perdura, e hoje recordo-te mais sorridente...
Mas o sentimento perdura, e hoje recordo-te mais sorridente...
Tuesday, June 05, 2007
10 things I hate about you
I hate the way you talk to me, and the way you cut your hair.
I hate the way you drive my car.
I hate it when you stare.
I hate your big dumb combat boots, and the way you read my mind.
I hate you so much it makes me sick; it even makes me rhyme.
I hate the way you're always right.
I hate it when you lie.
I hate it when you make me laugh, even worse when you make me cry.
I hate it when you're not around, and the fact that you didn't call.
But mostly I hate the way I don't hate you. Not even close, not even a little bit, not even at all.
Tuesday, May 29, 2007
Posso...basta querer...
"Hoje vim de preto e branco. E quando fui tirar um casaco do guarda-roupa, não me apeteceu vestir nem o preto, nem o branco, mesmo sabendo que ficava a condizer. Quando olhei para o meu casaco cor de rosa, resolvi usá-lo. E sabes porquê, Mariana? Porque eu quero. Por acaso até ficou bem. Mas não foi por isso que o usei. Eu usei-o porque eu quis. Simplesmente."
Este rico exemplo de uma amiga minha para me dizer que na vida, há certas coisas que podemos fazer pelo simples prazer de o fazer, sem pensar nas consequências, pois nem sempre as há. Não se aplica a tudo na vida, claro. Mas naquele momento, pelo que estava a ponderar, enquadrava-se perfeitamente. E eu fiquei feliz, porque tomei uma decisão naquele momento. E se me perguntarem: "porquê?" eu vou responder: "Porque quero." e não vou acrescentar absolutamente mais nada.
Este rico exemplo de uma amiga minha para me dizer que na vida, há certas coisas que podemos fazer pelo simples prazer de o fazer, sem pensar nas consequências, pois nem sempre as há. Não se aplica a tudo na vida, claro. Mas naquele momento, pelo que estava a ponderar, enquadrava-se perfeitamente. E eu fiquei feliz, porque tomei uma decisão naquele momento. E se me perguntarem: "porquê?" eu vou responder: "Porque quero." e não vou acrescentar absolutamente mais nada.
Friday, May 25, 2007
Beyoncé

-Uma voz excelente;
-Uma simpatia brutal;
-Um gosto espectacular para o guarda roupa (se bem que nao deve ter sido ela a escolher,);
-Uma banda feminina completamente, genuinamente espectacular;
-Uma boa dançarina;
-Uma mulher muito boa (nao há mesmo duvida);
-Umas grandes pernas pah;
-Um espectáculo lindo que fez toda a gente vibrar;
-dançarinos/as fantasticos;
Uma noite simplesmente espectacular que provou a muita gente que a Beyoncé é mesmo fantabulástica em todos os sentidos. Espero que volte, porque lá estarei. =)
Monday, May 14, 2007
Aqueles tempos...
- Ai, gostava tanto de viver um romance assim...- digo eu com a cara especada na televisão enquanto o "Duda" e a "Bel"(personagens da novela Cobras e Lagartos) se estão quase a reconciliar.
-Mariana, os romances não são assim, querida...- diz a minha irmã chamando-me à razão. Ela apoia-me muito. Mas há uma diferença muito grande entre me apoiar no sonho que tenho desde pequenina(ser actriz) e o de apoiar e alimentar uma esperança de romantismo completamente extintos nos dias de hoje(será?) !
- Eu sei...Será que sei mesmo? Não existirá por aí um romantismo igualzinho ao das novelas para todos nós? HAHAHA! Talvez não. Nunca se sabe se alguma vez houve aquele amor incondicional que perdoa tudo, esquece tudo e que dura para sempre. Os contos de fada parecem gostar muito daquela frase "e viveram felizes para sempre". Mas o que é a felicidade e o que é para sempre? Será que ao dizerem "felizes" querem dizer juntos? Ou separados? Sim...porque a Branca de Neve pode querer ser feliz sozinha, fazer uma carreira a solo sem o principe ou não?E "para sempre"? O que quer dizer? Para sempre até morrerem ou para sempre depois da morte? Ou para sempre daqui a uma semana ou dois meses? Gostava de saber como é que seria a vida dos contos de fada depois do casamento. Teriam ele discussões? Ou eles não nos mostram essa parte porque é um mundo onde reina o amor secante sem chatices? ("Queres vir tomar chá com as minhas amigas?"- diz a princesa. "É para já! Gosto imenso das vossas conversas. E tu, amanhã queres vir ver uma exposição de carros?"; "Eu estava a pensar ver uma peça de teatro que estou há meses ansiosa para ir. Mas isso também me parece-me um programa maravilhoso! Tudo por ti, meu amor!")
-És uma romântica- diz a minha amiga (companheira de aulas, principal causadora da minha distracção durante o discurso infindável da professora) enquanto me vê a desenhar na aula de geografia.
- Pois sou...-digo eu melancólica e ponho-me a pensar na felicidade que eu poderia alcançar se vivesse dentro dos livros de Juliet Marilier.Às vezes penso que estou a viver na época errada.
Talvez no tempo dos meus pais ou dos meus avós poderia encontrar felicidade.
- Ai Mariana que seca!- diz alguém que naturalmente está habituada a viver neste século! (Provavelmente o meu senso comum) - Para que é que queres viver em épocas passadas? Nesses tempos tu podias até começar a trabalhar aos quinze anos ou mais cedo! Esquece isso e desce à realidade. Aqui também há romantismo, há felicidade a tantos outros níveis...
- Eu sei, eu sei... - respondo eu consciente de que não vou parar de me imaginar na pele de outras pessoas que viveram em tempos distantes do meu. - Mas sabes, não é só o romantismo que me fascina. É tudo! Já imaginaste o que era só poderes viajar de cavalo? E respirares um ar mais puro nas ruas? Já imaginaste um mundo onde os vizinhos se conhecem e são amigos uns dos outros? Um mundo mais aberto para novas descobertas...(hoje em dia ninguém se fascina com nada!)Seriam tempos mais felizes ou mais problemáticos? Provavelmente muito mais dificeis mas mesmo assim não deixam de ser fascinantes...
- Pois mas tu apenas pensas nesses tempos através da prespectiva que os filmes e os livros te dão. A vida real não é, certamente, tão fácil muito menos numa altura anterior... O tempo passa para alguma coisa. Passa para dar lugar a uma evolução crescente. Se não é fácil agora, antes não o seria com certeza!
- Sim, mas...
- Pois mas tu apenas pensas nesses tempos através da prespectiva que os filmes e os livros te dão. A vida real não é, certamente, tão fácil muito menos numa altura anterior... O tempo passa para alguma coisa. Passa para dar lugar a uma evolução crescente. Se não é fácil agora, antes não o seria com certeza!
- Sim, mas...
- Calatemariana!
Às vezes apetece-me gritar: Posso imaginar??Posso? Obrigada!
Sunday, May 06, 2007
Dia da Mãe

Há uns anos atrás eu e a minha irmã acordavamos no primeiro domingo de Maio e iamos acordar os meus pais com o presente de dia da mãe pronto nas nossas mãos. A nossa mãe lia a nossa dedicatória cheia de amor e carinho, enchia-se de lágrimas que lhe completavam a expressão orgulhosa e abraçava-nos com muita força. Dizia-nos que nos amava e que tinha um enorme orgulho em nós. Eu e a minha irmã não podiamos ficar mais satisfeitas. Por vezes até ficávamos os quatro uns dez minutos na cama a falar até ao meu pai resolver que quatro na mesma cama causava demasiado calor e ir tomar banho, deixando-nos a mim, à minha irmã e à minha mãe no meio dos lençóis. Queria que aqueles momentos durassem para sempre... O dia seguia-se com um almoço em casa de uma das avós mas independentemente de qual fosse, a nossa mãe exibia a prenda e a dedicatória mantendo sempre a sua expressão orgulhosa. Realmente sempre tivemos uma relação espectacular...
Este ano foi bem diferente... eu e a minha irmã acordamos e já o meu pai está de pé. Vamos nos arranjar e vamos visitá-la. Cada um com uma rosa na mão. E quando chegamos ao local e lá pusemos as flores, olhei para o nome dela escrito naquela pedra fira e vieram-me à memória tantas boas recordações dela, de como ela me conseguia levantar a moral, das gargalhadas dela, dos sorrisos e dos conselhos, das músicas, das viagens de Oeiras para Lisboa, de Lisboa para Oeiras, das manhãs da comercial, das refeições, do Herman aos domingos, das manhãs de domingo na cama, dos serões cinematográficos aos sábados à noite, das férias em Maria Vinagre, praia, vésperas de férias quando ficavamos até às tantas a arrumar as malas, as férias com os meus primos, os serões em que nos fazias companhia..parecias tu própria nossa prima, os choros, os momentos de desabafo, os teus abraços...
Lembro-me quando fui ao cinema pela primeira vez. Fui ver o Rei Leão e tu vieste comigo. Tinha feito 6 anos e tu ficaste ao meu lado. Quando o Mufasa (o pai do Simba) morreu, lembro-me de quase ter chorado, estava mesmo triste. Quando olhei para o lado e tu me olhaste também, sorriste. Esqueci Mufasa, esqueci que o Simba tinha ficado orfão. O teu sorriso tirou-me toda a tristeza. De certa forma, quando me lembro dele, ainda consegues-me transmitir a mesma sensação de paz e tirar-me toda a tristeza. Apenas tenho de me esforçar para me lembrar dele.
Monday, April 30, 2007
Sound of Music
Estou à espera que de ver o filme. Espero que seja hoje porque já tenho o DVD cá em casa. xP
Monday, April 23, 2007
O primeiro dia de praia do ano
Já na semana passada tinha dado um cheirinho no que o novo verão que se aproxima me tem a oferecer. Fui à praia de manhã com duas amigas minhas e tomamos o nosso primeiro banho do ano (primeiro para mim, para elas primeiro banho de praia) e devo-vos dizer que a água estava optima.
Hoje, juntamente com um pessoal da minha turma, resolvi aproveitar a minha tarde livre na praia. O sol, a água, a areia, os amigos. Foi um dia quase perfeito. Teria sido perfeito, se não fossem as aulas de manhã...
Todo este dia fez-me ver que a vida não é assim tão má quanto parece e este pensamento fez-me aproveitar o dia em grande. Tenho de ir à praia mais vezes ;)
Hoje, juntamente com um pessoal da minha turma, resolvi aproveitar a minha tarde livre na praia. O sol, a água, a areia, os amigos. Foi um dia quase perfeito. Teria sido perfeito, se não fossem as aulas de manhã...
Todo este dia fez-me ver que a vida não é assim tão má quanto parece e este pensamento fez-me aproveitar o dia em grande. Tenho de ir à praia mais vezes ;)
Friday, April 13, 2007
...
Quando a esperança se desvaneceu, ele foi dar uma volta à rua, reprimindo a sua vontade de gritar, de bater e partir tudo. Doía-lhe a cabeça e só lhe apetecia cair na desgraça, entregando-se à miséria em que agora residia o seu espirito. Era noite e tudo estava acabado. Nem estrelas nem luar surgiram por detrás das nuvens para lhe transmitir um pouco de luz e esperança. Mas nem com a luz lunar esta surgiria. Pensara, por uns momentos em acabar com tudo. Parecia-lhe impossivel recomeçar tudo sem ela. Parecia uma ideia descabida, uma possivel tentativa de ânimo para o tirar daquele buraco tão fundo. Os predios à sua volta eram pretos, o alcatrão da estrada, escuro era. E nem um candeeiro à vista para lhe mostrar caminho. Resolveu parar, os seus pés doiam. A sola estava gasta, o dinheiro era escasso. Agora toda a miséria se revelava... quando ela cá estava nãop era assim. Havia sempre uma esperança, um pensamento positivo, uma alternativa. Agora que se fora embora, perdera a visão, perdera o mundo.
Sentou-se no chão, talvez algum carro passasse por cima do seu corpo cansado e acabasse de uma vez por todas com aquele tormento. Realmente uma luz lhe começou a ofuscar as pálpebras obrigando-o a tapar os olhos com o braço. Tinha adormecido na estrada e acordara com o ambiente iluminado. Não sabia porque mas inundou-se de esperança, sentiu que podia mudar, sentiu que não estava num fosso e sim num beco com uma porta sem fechadura nem maçaneta. Agora via que não era preciso nada daquilo para fugir, bastava empurrar a porta, para verificar que estava aberta. Na vida temos de ter coragem para tomar os nossos passos e andar em direcção à mudança, sendo esta imposta ou não. Temos é de ter coragem e confiar não só no que vemos à nossa frente. Podemos abrir todas as portas sem maçanetas nem fechaduras. Basta empurrá-las, basta decidir que as queremos abrir.
Sentou-se no chão, talvez algum carro passasse por cima do seu corpo cansado e acabasse de uma vez por todas com aquele tormento. Realmente uma luz lhe começou a ofuscar as pálpebras obrigando-o a tapar os olhos com o braço. Tinha adormecido na estrada e acordara com o ambiente iluminado. Não sabia porque mas inundou-se de esperança, sentiu que podia mudar, sentiu que não estava num fosso e sim num beco com uma porta sem fechadura nem maçaneta. Agora via que não era preciso nada daquilo para fugir, bastava empurrar a porta, para verificar que estava aberta. Na vida temos de ter coragem para tomar os nossos passos e andar em direcção à mudança, sendo esta imposta ou não. Temos é de ter coragem e confiar não só no que vemos à nossa frente. Podemos abrir todas as portas sem maçanetas nem fechaduras. Basta empurrá-las, basta decidir que as queremos abrir.
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